OFICINA DE TRABALHO
Quando temos dúvidas de alguma coisa nada mais que recorrer aos espíritos procurando soluções.
Ontem estávamos falando sobre a dificuldade de muitos jaguares em adquirir suas indumentárias. A espiritualidade não quer que os mais necessitados desistam de suas missões pela falta de condições financeiras. A criação de uma oficina social adquirindo máquinas de costura para ensinar corte e costura para quem deseje entrar nesta profissão. Adquirir através de doação ou até compra mesmo. Material seria adquirido diretamente nas indústrias de confecção de malhas.
Eu observava como a obras sociais da ordem espiritualista cristã vale do amanhecer tem necessidade de ser social.
Como já disse Francisco de Assis: é dando que se recebe. Aqui nesta reflexão traria oportunidades em dois campos: ensinar e ajudar.
Sabemos das nossas dificuldades em preparar profissionalmente pessoas para esta finalidade, porém, no amanhecer tem muitos profissionais que desempenham suas costuras.
Não vai tirar o pão da boca de ninguém, mas vai ajudar a continuidade deste sacerdócio do Cristo Nosso Senhor.
Eu conversei com seu João da costura. Acho que ninguém mais se lembra dele. Foi um grande alfaiate deste amanhecer e com destreza costurava os mais simples uniformes até os mais vistosos.
A vida é uma sequência de ideia que vão sendo catalogadas e colocadas em prática. Isso desde que o mundo se materializou deixando de lado as pequenas coisas. Ficou um buraco no caminho como um campo vazio.
Pai Seta Branca quer que todos estejam felizes ao vestir seus uniformes e partam para suas missões. Eu lembro de tia quando via um jaguar ou uma ninfa de indumentária. Era a maior riqueza para ela ver o reflexo do céu no amanhecer.
Muitas vezes nós estamos tão materializados que esquecemos quem somos e o porque estamos neste caminho. Não é pensar só em dinheiro, mas criar ferramentas para ajudar.
Obs. Um dia eu vi a tia fazer a caridade a um pai de família. Ele foi pedir ajuda para ela que estava sem emprego, passando necessidade. Ela disse ao jaguar: tá vendo aquele envelope ali! Pegue! Tem dinheiro dentro e vai dar para você comprar um veículo usado para servir como lotação para trazer meus filhos para cá. O preto velho já desimpregnou a energia que veio com este dinheiro. Vá meu filho que seus irmãos tem dificuldades de chegar ao Vale do amanhecer.
Ele comprou seu carro e sua vida melhorou cobrando uma taxa de cada missionário. É ajudando que somos ajudados.
Seu João já desencarnou. Ele está integrado ao reino de Zana por ter feito muitas doações em particular.
Quem tem condições de adquirir adquire e quem no momento passa por dificuldades um dia poderá doar os seus uniformes adquirindo novos. Tia não gostava de nada emprestado. Ou você dava ou vendia mais barato.
O problema da ordem social espiritual é justamente cobrar por seus préstimos na terra. No céu estão em débito com a espiritualidade.
Então porque não ser 50% terra e 50% espiritual.
O equilíbrio está no entendimento que somos uma trino com muitas dívidas como disse Seta Branca ao rasgar os documentos: nos endividamos muito com a riqueza das terras. Éramos ricos, reis, rainhas, condes, condessas, tínhamos um poder material adquirido do sacrifício humano e não soubemos distribuir. Voltamos para consertar e novamente esquecemos. A tal bola de neve que cai do alto da montanha e vai rolando aumentando seu potencial destrutivo. Assim somos nós que esquecemos que estamos destinados a fracassar novamente.
Seta Branca não proibe ninguém em sua luta diária para obter suas conquistas, mas graças a Deus que hoje temos como prestar caridade com nossos trabalhos. E é por isso que nada se cobra e nada exige em troca.
Conversei com este senhor e ele deu esta ideia. Uma oficina de trabalho. Será como um resgate social, até porque o amanhecer cresceu muito e tem espaço para muita gente.
Terminou minha ida até este mundo. Eu voltei para contar.
Salve Deus!
Adjunto Apurê
An/Un
05.04.2025
