Capristano – Chapanhã

CASO DE CLÉO – I • 21/10/1978

OBSERVAÇÃO: Cléo foi uma menina assassinada na área rural de Planaltina, em 1978, mas que, a princípio, tanto a imprensa como pessoas afirmavam que ela tinha desaparecido no Templo do Vale do Amanhecer, enquanto sua avó passava pelos trabalhos. Era uma história truncada, com o propósito de atingir Tia Neiva. O corpo foi encontrado bem distante do Vale, e ficou comprovado, pelas investigações oficiais, que Cléo não estivera no Vale. Mas foi uma grande armação, que muito abateu nossa Mãe Clarividente, como se pode ver nos textos seguintes. 

CASO DE CLÉO – I • 21/10/1978

Salve Deus!
Hoje eu vejo o grande desastre que o caso da menina Cléo provocou. Por exemplo, a corrente estava equilibrada, não se ouvia falar em tragédias. A corrente se desequilibrou. As coisas estão tomando um triste rumo. Vamos pedir a Jesus pelo sofrimento resultante do amor às almas em fogueira.
Se cada um conhecesse sua ignorância, quanta coisa pensaria fazer pelo homem.
Hoje, quando vi os Murubus que, até então, estavam presos pela Corrente, tive medo do desespero que eles podem fazer neste mundo ou nestas imediações.
Graças a Deus, os mestres se juntaram na Mansão dos Encouraçados da Terra.
Estamos nos reunindo pela benção de Deus, porque é o maior lugar onde se pode manipular a força do Jaguar.
Esta noite morreram mais assassinados.
Quem não pode dizer que é a força dos Murubus?
Salve Deus!
Que Jesus me dê forças para que eu possa equilibrar esses arredores que nos pertencem!
Hoje basta.

CASO DE CLÉO – II • 22/10/1978

Salve Deus!
Hoje, o Templo continua vazio! Os desesperos vão tomar conta de Brasília! As forças negativas estão se movimentando cada vez mais.
A grande caverna de Formosa foi aberta novamente e não encontrei forças para retirar e como também dizer o que está acontecendo.
Quando chamo um Adjunto, vêm mestres que não têm a mesma aura.
Salve Deus!
Então foi feita uma força esparsa curadora, porém foi a vontade de Deus que o povo de Capistano abrisse o seu portal de desintegração; seu comando caísse entre nós.
CHAPANÃ novamente jogou sua lança!
Espero em Deus evitar o máximo.
Por hoje é só!

CASO DE CLÉO – III • 22/10/1978

Salve Deus!
Eu estou absolutamente desajustada.
Tudo está piorando na vida material, talvez, pelo meu desajuste, estou voltando às cavernas! Não tenho uma esperança que me faça erguer um pouco.
Fiquei tão sentida com o que houve na casa de meu irmão com meu filho, que imagino o desespero de minha mãe ao nos ver como inimigos…
E, por infelicidade, estão acreditando que eu sei do assassino. Porém, Deus é testemunha: não tenho o menor vestígio!
Salve Deus! Me lembrei de Capistano, e ele me deu toda a Linha. Capistano me revelou
o desastre do seu ex-povo com a Força Iniciática: levaram para Formosa os mestres em Desenvolvimento e os puxaram. Então, tudo sucedeu! Enquanto eu estava despersa, pensando nesses terríveis compromissos, eles agiram com sua terrível força.
Salve Deus!

CASO DE CLÉO – IV • 25/10/1978

Salve Deus!
Hoje, as coisas já tomaram novos rumos! Já começaram a afirmar o que eu sempre
disse: esta criança não saiu daqui, bem como também não foi estuprada.
Ó, meu Deus! Sei que isso não fará voltarem as coisas, porém, o que mais me dói, é
pensar que a cura não daria a uma pessoa. Sair dali para ter uma morte terrível!…
Mudei o meu padrão vibratório e tive uma grande ajuda de Capristano, que havia se
instalado aqui em frente.
O meu desespero o afetou também.
Estive em Ponta Negra e observei já grandes melhoras…
Salve Deus!

RESSONÂNCIAS DO CASO DE CLÉO • 26/10/1978

Salve Deus!
Hoje fiquei muito feliz com as palavras de carinho que Gilberto Amaral me dedicou!
Só Deus sabe como me esqueci das coisas, porque sofri demais desde aquela triste
quarta-feira trágica.
Ó, meu Deus! Como pode e quem poderia fazer tão terrível crime? Não sei. Foi tudo
tão horrível! Não me preocupo com a repercussão, apesar de ter havido grande abalo na
frequência.
Salve Deus!

Salve Deus, meu Pai!
Muito mal está a nossa vida… Mais dificuldades: Chapanã, pela segunda vez, pega a sua lança novamente!

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Salve Deus, meu Deus!
Como é difícil a vida em conjunto… Como é difícil enfrentar as naturezas, os carmas…
Sinto tanta dor pelos desajustes internos que penso não ter mais armas para lutar neste mundo!…

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Salve Deus!
Fiquei muito impressionada quando consultei o Sr. Antônio Pereira, pai de seu estimado filho. Ele veio me consultar para saber o que deveria fazer com Zacarias Pereira, seu filho, ameaçado de morte por Sebastião, seu vizinho.
Senti o perigo que corria e o dia estava amanhecendo, quando cheguei.
Sim, pensei, agora o perigo era eu! Eu sou um perigo!

Vale dos Deuses 1985