LABIRINTO DE RAMSÉS
As atividades fora da matéria nos chamam a razão.
Ao trazer do Egito para o Brasil as forças de um mundo dinâmico, de uma dinastia faraônica, eu estou reunindo as tradições dos antigos sacerdotes do tempo no templo. Todos sabem que cada pessoa jurou uma missão a qual não se revela até os últimos dias da progressão espiritual. Aqui eu falo em regressão, falo em unificar as velhas estradas com as novas. Antigos testamentos escritos por mãos habilidosas que resumiam um império.
Este corredor traduz uma encarnação dos velhos continentes para a nova era. Eu fui buscar o fogo da eternidade para iniciar nesta jornada o que jurei a Rá. Deus sol que por milênios brilhou perto do Nilo. Ao longo deste rio a tradição se perpetuou nos sonhos de um mirante para registro na história de um povo varonil.
Entre guerras e a paz, a soberania foi calculada interligando a esfinge guardiã deste acervo.
Estou acendendo a chama do fogo etérico para clarear o caminho daqueles que virão. A determinação de um ponto de vista crucial nesta era do homem perdido em seus desejos. Pensamentos que refletem uma triste batalha para purificar e se elevar diante do sistema universal.
O homem só será feliz reconhecendo o caminho que o leva para Deus.
Não adianta ornamentar seu escapulário sem saber seu significado.
A tradição começou a investigar o real significado desta luta para emancipar o caminho da verdade.
Eu tenho uma missão. Neste caminho reencontrei velhos contemporâneos que empunhavam suas lanças como protetores das esfinges.
Era como se olhassem para o futuro na esperança de sinalizar os destinos.
Nesta contagem a clarividente deixou um mantra que será como ordenação ao supremo sacerdote. Trino Ramsés.
A chave da abertura está neste mantra. Quem quiser acender esta chama terá que entregar seu coração ao comando superior.
Será uma hora difícil de muitas incertezas, porém ao acender sua luz interior deverá abastecer de muito ectoplasma para manter este fogo aceso.
A consolidação do velho continente com o novo trará resultados na convergência entre os mundos. A baliza na verticalização do conhecimento dentro da profundeza do eu interior.
Estive novamente neste mundo de basto brilho. A chama indicava o caminho. Não tinha como se perder.
Ao clarear os pensamentos eu reuni os soldados, hoje missionários, para formarem a nova legião.
A cegueira karmica vai deixar de fechar os olhos na história de cada humano.
Nefertiti trouxe uma ornamentação, um candeeiro, ao Deus Ptá com chamas ardentes. Era pura alquimia. Deus do fogo.
Nefertiti foi uma rainha da XVIII dinastia do Antigo Egito, esposa principal do faraó Amenófis IV, mais conhecido como Aquenáton.
O resultado desta busca está na perfeição do homem do terceiro milênio. Porque, então, não reunir os velhos papiros com a ciência de hoje. Não se pode esconder o destino por muito tempo. Ele sempre será nosso parceiro.
A missão dos velhos imperadores nesta contagem é resumir os seus caminhos.
Labirinto de Ramsés. Como disse Neiva: vale dos deuses, a nova obra do amanhecer.
O gatilho ficou armado para poder retornar um dia como continuidade do sacerdócio. Um novo amanhecer.
A visão do velho mundo se desfaz na escolha do novo mundo.
Nunca subestimem os sonhos dos sonhadores.
Salve Deus!
Adjunto Apurê
An/Un
02.09.2025
