MEU POVO É MINHA RESPONSABILIDADE
O exu veio querer me enfrentar aqui nos tronos amarelos. Tudo porque eu não deixo ficarem sem proteção.
Marabô veio:
_ ela é sua componente?
_ Sim, está na minha linha!
Ali ele baixou sua cabeça porque foi mandado para destruí-la. Fizemos uma limpeza especial espiritual para retirar as mandingas que colocaram no caminho da ninfa sol.
Lembram da galinha preta, do homem de vermelho, do casal africano! Eles passaram pelo templo e foram despachados pelos congás. Aqui não se brinca de missionário, aqui é com muito respeito por todos: pacientes, entidades e mediuns.
Eu tenho travado muitas lutas para libertar. Muitas vezes comprando brigas que nem são minhas para ver meu povo feliz.
Toda entidade de outra linha que chega aqui vem falar comigo. Eu respeito sua presença, porém exijo respeito pela casa de Seta Branca.
Assim esta demanda encerrou até que uma nova comece. Não há paz no coração destes encarnados que se endividam com os vales negros e depois vão pagar centil por centil os seus pedidos.
Marabô me conhece eu também o conheço. Por isso aqui nesta casa não é casa da mãe Joana. É casa de luz e não das trevas.
Os muitos pacientes foram atendidos e logo o frio veio chegando.
O trabalho de contagem é como limpar o templo.
Salve Deus!
Adjunto Apurê
An/Un
21.06.2025
