ATLÂNTIDA
Uma viagem, um sonho, uma verdade escondida.
Ao voltar neste mundo através da janela do tempo nós remontamos os séculos através das vidas. Eu cheguei no auge da perfeição humana onde as raízes mais profundas secaram pelas experiências milenares que ficam perpetuadas no coração espiritual.
No primeiro estágio desta descoberta eu me vi como um cientista, um doutor, médico que tinha avançado na cura dos seres que habitavam nesta época. Tudo era perfeito. Fazíamos milagres no rejuvenescimento dos corpos. Nesta fase eu estava tratando um rosto com aplicação de uma química criada em laboratório. Eu aplicava no subcutâneo com uma seringa de cristal e espalhava com uma esponja para acelerar o preenchimento. Era um produto luminoso que foi extraído de uma lula.
A mulher era idosa e com a aplicação seu rosto voltou a brilhar na reconstrução das células.
Muitas visitas, muitas procuras pela ciência atlântica.
Chegou um veículo trazendo uma romaria de pessoas para conhecer este mundo. Uns vieram se curar e outros especular.
Eu fui mostrar este mundo esquecido no tempo. Chegando a uma eterna construção, um prédio muito antigo onde os deuses se reuniam para suas obrigações semi humanas. Colunas trabalhadas em alto e baixo relevo marcavam a dimensão deste lugar. Não havia telhado, estava abandonado. Ao abrir a grande porta eu destravei o mecanismo da fechadura. Entrei, nossa, me espantei com aquela visão. Um mundo muito além da nossa imaginação. Era feito no alto e dava para olhar em várias direções. Era como se fosse um templo destinado ao culto deste povo.
Até agora minha visão ainda não se desligou deste mundo.
Na ciência do amor não existem barreiras que impeçam do espírito caminhar e buscar suas raízes. Existe um tempo para nós, porém existe o tempo de Deus.
Não sei descrever este tempo. 10, 15 ou quantos mil anos estamos vivendo entre a terra e o céu.
Eu dei meu primeiro passo atravessando este portal temporal. É somente uma porta que se abre, mas temos várias delas espalhadas e cada uma tem um significado especial. Nelas não tem nada escrito e só vamos descobrir quando atravessarmos.
Como era belo este mundo de atlântida. É a segunda viagem que me foi permitido ir tão longe.
Um espírito veio deste mundo para reencarnar e já está na terra. Uma criança muito especial pelo seu espírito atualizado na pureza da verdade.
Aquele veículo que chegou somente poucos puderam descer dele. Estavam como turistas em busca de suas origens. Eu diria ser um veículo Intergalático.
Este planeta já foi palco de muitas raças no desenvolvimento das vidas. Não somos os únicos seres habitar este pequeno paraíso porque este planeta já existe como o próprio universo que se expande. A terra não é de hoje, mas de bilhões de anos sendo habitada.
Nós ainda não sabemos a grande dimensão do universo e nossas mentes não conseguem assimilar o tempo dentro do espaço sideral.
Eu parei onde eu pensei implantar a cruz. Dali eu via gólgota pela janela do tempo. Era como uma miragem que separava o tempo cristão desta nação atlântica. Este santuário era como um grande portal onde tudo acontecia.
Meu Deus!
A ciência espiritual tem muitas respostas. Respostas para muitas procuras.
A minha personalidade ainda permanece com seus pés na terra para que a individualidade possa percorrer o céu remontando o tempo.
Com o espírito livre das amarras nós vamos longe, muito longe, vamos buscar o que nos pertence, o que deixamos preso no passado. É uma grande teia que se prende no desenvolvimento mediunico.
É uma loucura atravessar os grandes portais que nem sempre é o que desejamos ou queremos. Como diziam da clarividente: uma doidinha do Vale do Amanhecer. Porém na sua condição de espírito livre ela atravessava o tempo de sua existência para formar em cada período da história a complexidade das existências. Por ela muitos segredos foram revelados e muitos não.
Cada povo é resultado das reencarnações.
Eu estou estudando a minha vida. Estou desenvolvendo o meu sol interior. Estou abrindo o meu véu que prendia minha reencarnação.
A família deste povo é bem pequena e causa muito espanto em quem desacredita na versatilidade do espírito.
Não é só dizer que é espírita sem provar da sua evolução. Evoluir é algo muito além da nossa imaginação. É ter complacência do seu círculo existêncial. Ninguém é perfeito.
Salve Deus!
Adjunto Apurê
An/Un
10.06.2025
