PAI BENEDITO

PAI BENEDITO
Atendendo ao chamado espiritual fomos a uma vila no plano etérico onde a missão nos aguardava. Chegando, pai Benedito de Aruanda estava esperando. Eram dois espíritos, duas mulheres, mas seus espíritos estavam muito pesados. Eu comecei o trabalho de limpeza retirando o volume da carga sobre suas auras. Esta carga é resultado de uma vida regressa karmica que nunca foi ajustada. O peso deste compromisso é como uma bola de neve e vai aumentando com o tempo.
Pai Benedito deixou o compromisso comigo para eu aprendesse a manipular a força magnética. É diferente, bem diferente, de quando em terra onde ele faz este delicado trabalho de restauração espiritual.
Eu tive muito trabalho. Acho que foi uma lição para mim para ver como damos trabalho aos mentores. Muitos tem no pensamento que trabalham fazendo caridade e nada recebem. Agora se vissem a verdadeira caridade deixariam de tantas inverdades.
Ao embarcar as duas na chalana com destino incerto eu fiquei ainda neste mundo estudando e aprendendo. Nós podemos trabalhar no silêncio astral sem precisar levantar quem somos e porque estamos cumprindo ordens. Basta saber se integrar aos luminosos caminhos de Jesus. Jesus curava até onde sua sombra passava.
Existem vários métodos de curar. Pela voz, pelas palavras, pelos rituais, pelo som.
Pela frequência do som podemos atingir os átomos do corpo físico. Pela voz mudar a frequência mental, pelas palavras a direção e o convívio.
Tudo é um caminho de amor e respeito. Agora, como sempre falo da mediunidade, onde temos duas hipóteses: A natural e a desenvolvida.
A natural já nasce dentro do indivíduo e a desenvolvida é quando aceitamos novos desafios e parâmetros no ajuste inicial.
Ser médium requer atenção aos mínimos detalhes sem forçar o desenvolvimento para não afetar o padrão mental. Nós fomos bitolados a desenvolver nosso raciocínio conforme entendimento das vidas nas vidas.
Ser médium, medianeiro, é ampliar seu conhecimento além terra.
Quando você descobre seu dom logo procura um caminho que vai abrir sua porta. Este dom é uma experiência anímica dos primeiros passos. São degraus da nossa existência.
Se trabalhares bem terá a recompensa dos grandes iniciados e se não terás o prejuízo de refazer seu destino. É como estamos fazendo agora neste amanhecer.
Está cidadezinha ou vila é um mundo muito pesado. Ali os espíritos da terra vão para ajustar seus karmas. Nós atingimos os planos conforme nossa vibração ou sintonia.
Agora sendo missionários temos passagem livre para praticar a caridade.
Como o preto velho me orientou. Eu escrevo meu testemunho no meu diário para não esquecer as lições que aprendo. Ao repassar um pouco desta energia eu participo indiretamente da instrução espiritual. Há quem absorve e há quem joga fora. Ninguém é obrigado a participar ou aceitar. Eu faço o meu trabalho.
Muitos espíritos me confundiram com suas críticas. Muitos voltaram para pedir perdão por desafiar os ensinamentos de Seta Branca. Se somos espiritistas, como Neiva falava, porque desacreditar no seu irmão. São mestres ensinando mestres.
A relatividade tempo espaço respeita todas as formas de vida. Eu me vejo no meu reflexo e sei quando tenho licença para viajar.
Salve Deus!
Adjunto Apurê
An/Un
09.06.2025

Vale dos Deuses 1985