CRUZ DO CAMINHO
Só Jesus e o Grande Simiromba para registrar este passo tão importante da presença de nossa Mãe Iemanjá.
Como todos sabem, nós estamos cumprindo com o chamado da espiritualidade. Não estamos no amanhecer por estar. Estamos porque já vivemos esta roupagem milenar.
Eu fui receber as chaves da cruz do caminho naquele mundo distante, naquele castelo, daquele casal de reis. Ao chegar neste imenso castelo para os preparativos eu e minha ninfa esperamos tudo acontecer. Porém minha capa sumiu e não a encontrava em nenhum lugar.
O que vi foram jaguares trabalhando neste turno da cruz do caminho. A corte saiu levando também minha ninfa que seria consagrada neste ritual. Eu cheguei a um jaguar e lhe falei sobre minha capa. Ele foi e me entregou a capa do Rei. Não tinha punhos, ela tinha uma gravação na parte de cima, atrás da cabeça:-X -.
Colocaram sobre meus ombros a capa e fui como ariano fazer parte da corte.
Nesta recepção eu ganhei o direito de fazer parte da cruz do caminho. Não é muito distante do coração e do desejo de servir com amor.
O ritual trouxe a classificação de mestre da cruz do caminho.
O meu reino não é deste mundo. Todos sabem o significado deste dizer que Jesus registrou na hora do calvário. Ele resumiu o conhecimento de mundos afins para esclarecer a humanidade que não termina ali, mas é o recomeço de uma nova vida para que não fossemos enterrados pelos mortos.
Olhando para este castelo que parecia uma miragem plantado em meio aos desejos de paz e tranquilidade. Eu não vi o casal, nós representavamos a presença deles. Na cultura para receber o manto sagrado onde Iemanjá faria seu aledá foi algo muito bacana.
Fomos espiritualizados, sim, formou o princípio libertador da nossa consciência.
Assim foi esta viagem de regresso aos mundos que assistem este amanhecer de Seta Branca. Tudo é perfeito, mesmo diante da nossa imperfeição humana.
Não há lugar que estejamos sem assistência espiritual. Dentro ou fora do nosso compromisso.
Ao receber esta responsabilidade eu agradeci a Deus, aos mentores e também a corte da cruz do caminho.
Vejam como é bacana quando Jesus disse: “assim na terra como no céu”.
São mundos separados da nossa realidade. Tudo se encaixa e se resume no templo. Em cada templo, em cada castelo, os mundos se reúnem para trazer o conhecimento da verdade. Vamos dizer assim: junção, indução, oráculo, passe, cruz do caminho, castelo do silêncio, cura, tronos, mesa, randy, devas, radar. São mundos diferentes no mesmo ambiente. Por isso falamos do solo sagrado. É a reunião dos mundos fora da matéria na terra.
Cada setor de trabalho responde por sua trajetória aos mundos superiores.
Na contagem tudo se resume no poder curador onde cada mundo entra na sintonia emitindo seu poder para acelerar ou desacelerar uma força.
Quem comanda dos altos planos são entidades que não escolhem quem vai receber.
Graças a Deus que a consagração foi registrada junto a este reino e Iemanjá avalizou nossa missão. O que me preocupa é não entenderem na terra a realidade de um comando espiritual.
Seta Branca é o comando central junto de sua alma gêmea mãe Yara. (Lê-se iara).
Abençoado povo de Seta Branca que com coragem hasteou a bandeira no mais alto mastro para indicar o caminho da missão.
Salve Deus!
Adjunto Apurê
An/Un
28.05 2025
