LEIS DO AMANHECER – PARTE DOIS

LEIS DO AMANHECER – PARTE DOIS
Eu tive que voltar para terminar minha missão.
Agora livre das amarras do físico, sim, porque a terra cobra pela reencarnação um alto preço e não libera os espíritos sem que alguém ajude.
Ao voltar a história que desenrolou foi deste homem, terceiro sargento do exército, que escondia seu rosto para não ser reconhecido. Ao ver este lado oculto ele transportava imigrantes ilegais de um país para outro. Um grande caminhão baú parado em meio ao deserto. O caminhão ficou exposto ao sol porque o sargento desencarnou de mal súbito. Por isso ele ficou encostado num mouchão de areia. Ao abrir a porta traseira o fedor atingiu o etérico plano. Famílias inteiras mortas. Os espíritos foram saindo de dentro para as areias. Eu fiquei chocado. Olhei para o sargento que não queria ser reconhecido ainda tapando seu rosto como querendo saber o motivo destas mortes.
Nada. O homem perdeu seus movimentos porque estava em choque.
Soltei as amarras dos espíritos e sem saberem da verdade, sem poderem ver seus corpos sufocados pelo sol saiam correndo com medo de serem presos pela migração.
Não adiantou gritar, chamar, o medo foi maior que a morte.
As nossas missões se completam pela identidade espiritual. Alguém em sã consciência pode prever o caminho dos espíritos. O livre exercício da fé no sacerdócio é algo além, é sobre-humano, onde os terráqueos não conseguem explicar os motivos de viajar no tempo dentro do espaço.
Deveriam compreender que cada médium é uma identidade diferente de outras que estão reencarnadas. São missionários em muitas linhas.
Ao cumprir uma missão não se pode deixá-la pela metade. Eu tive que voltar para terminar.
Assim na terra como no céu, disse Jesus.
Os nossos espíritos foram submetidos a uma iniciação tão importante que se conhecessem o segredo dariam mais valor. Não ficariam de bobeira pelos cantos e esquinas da vida.
Seta Branca confiou um poder sacerdotal para seus filhos amados. Ser médium tem seus altos e baixos momentos. Muitas vezes está tudo nas mil maravilhas e de repente tudo desanda causando sofrimento. São reparações que acontecem para cada vivente deste planeta. É o momento da fé, das preces, das orações.
Quando se reza o terço de pai João de Enoque com devoção atingimos os problemas que estão cobrando uma atitude nossa. Pode ser nosso ou de alguém distante que precisa de ajuda. Por isso entreguem suas preces aos necessitados de suas orações. Pelo canal sensorial a energia luminosa da prece vai chegar até onde precisa curar. Quando alguém a recebe ele fica tão grato que agradece a Deus por ter merecido a luz.
Nossas preces são energias luminosas. Luminosas! Entenderam.
Então a energia se transforma em luz resplandecente. A luz só tem uma barreira, a incompreensão. Incompreensão é como um buraco negro que absorve a bondade.
Vales negros da incompreensão é tão escuro que nem a luz entra ou escapa de lá.
Eu diria: chupa-cabra, sim, porque se alimentam das coisas boas dos humanos e nada se aproveita dos resquícios jogados no plano etérico. Seria somente lixo.
Ao libertar aqueles espíritos da morte foi dado um passo para eles partirem dali em busca de respostas. Aos poucos foram voltando para o local, porque ainda estavam presos pelo charme. Houve desespero de se verem naquele estado de putrefação. O cheiro da morte é terrível.
Eu entreguei aquela missão para o mundo espiritual que lançou suas redes magnéticas para elevar aqueles espíritos.
Voltei, missão cumprida.
Ao entrarem em um templo para praticar a caridade só saiam quando os trabalhos forem encerrados. Não se precipitem em desviar atenção do comando maior, porque eles estão na linha mater deste amanhecer. São como fios de energia que se grudam no interoceptivel. Chegam do céu e formam os aledás na terra. Forças em movimento contínuo onde os chacras e plexos resumem a contagem do sol interior.
Nossos três reinos precisam estar em harmonia para fazer resplandecer a luz da chama branca da vida.
Que cada um responda por seus aprendizados.
Salve Deus!
Adjunto Apurê
An/Un
25.04.2025