PARADIGMAS

PARADIGMAS
A quebra de paradigmas religioso vai afetar a crença que oficializou o destino de muitos católicos.
“Do que adianta ser santo num dia e diabinho em outros”.
Tendo em mente as súplicas das vibrações eu fui viajar. Fui para longe destas preocupações que envolvem os destinos de vidas bem ou mal vividas.
Era uma grande fazenda de criação de gados. Seu dono era um homem bom que tratava seus empregados com cortesia. Ao chegar estava havendo uma festa de peão boiadeiro.
O público de outras fazendas da vizinhança vieram participar trazendo seus peões e animais para domar.
Os touros tinham seus chifres cortados e cada um era pintado com a cor do seu proprietário. Eram muito valentes e destemidos porque quase não tinham contato humano. Isso os tornavam arredios.
A vida nesta fazenda era muito boa, mas com muito trabalho para não deixar cair o padrão. A única coisa que o patrão pedia era o empenho de cada empregado na conservação do seu nome. Podiam trazer suas famílias para habitar e seus filhos tinham do bom e do melhor.
Eu conto isso para despertar o lado bom de uma vida diferente. Sim, até porque estamos marcados por vidas mal vividas. Em nosso destino karmico muito se fala em soldados, guerras, mortes porque trazemos esta influência gravada no perispirito. Nós somos espíritos de guerra e não de paz.
Foi por isso que entrei neste assunto para despertar nossos sentidos mais inexplorados fisicamente. Somos apaixonados pelos conflitos sociais.
Jesus está vivo, então porque curtimos sua morte. A tradição religiosa sempre foi um cabresto para os cristãos. Ela criou os costumes que se perpetuaram pelo tempo mantendo sob as rédeas seus seguidores. Seria uma forma de amedrontar os homens para educá-los religiosamente.
Naquele tempo de guerras medievais os sacerdotes acompanhavam seus reis e rainhas nos combates mortais. Eram muito procurados para receberem a bençãos de suas crenças.
A vida sempre foi um joguete das ilusões do poder. Homens e mulheres se unem ou se afastam por motivos de acertos ou desacertos. O que permanece são somente desejos físicos.
É um mundo diferente que cada coração carrega. Vivemos sempre a procura de um grande amor, de algo que nos complete. Quando encontramos uma parte deste princípio nós nos acomodamos e passamos a conviver pacificamente.
Ao entrar nesta arena o touro era muito forte, brabo, e chifrava o chão fazendo buracos. Outros estavam nas grades esperando serem colocados para os valentes peões domarem ou demonstrarem suas habilidades.
A noite vira dia com o raiar do sol.
Seria o mesmo sol de lá aqui?
O que muda é somente os humanos que reencarnam sempre em busca da reparação. A tradição é uma forma de contenção.
Neste final milenar vai acontecer muita transformação com a quebra da tradição religiosa. Seremos livres ou continuaremos prisioneiros de nós mesmos. Um homem livre é como um pássaro que vai buscar seu ninho nas alturas para não ser pego pelos seus inimigos.
Se Jesus está vivo, então porque ainda curtimos sua morte.
Somente quem criou esta manifestação secular poderá findar esta escravidão milenar.
Salve Deus!
Adjunto Apurê
An/Un
18.04.2025