FALCÃO NEGRO
As convivências entre mundos reflete nas decisões que são tomadas na terra.
A mulher do cabaré está na UTI de um hospital de Curitiba onde sofreu um AVC hemorrágico. São fatos vivenciados nas viagens fora da matéria como este do falcão negro.
Não sei descrever muito bem sobre esta ocorrência pois ele estava atuando sobre meu espírito. Não era mal, mas sua presença despertou algo diferente. Com sua lança negra em mãos e uma capa cobrindo da cabeça aos pés ele se movia pelo meu pensamento. Tinha horas que eu pensava ser eu mesmo, mas era uma força atuante e não dispersa.
Seria como dizer que este espírito estava grudado em mim trazendo seus poderes para refletir no meu caminho.
Os detalhes todos já podem imaginar com a presença de um ser dimensional. Eu cravei a lança em um rochedo em frente a um grande vale. Estava tudo escuro, mas eu sabia que existia. Não era da minha cabeça porque a realidade tem mostrado resultados pós traumáticos ou emblemáticos na transferência do espiritual para o material.
Eu vou na certeza de descobrir novos mundos, novos contatos e colher os frutos dos eventos vivenciados pelo espirito. A certeza se transforma em fé, acreditar, aceitar se amar.
É um curto período de vivência além terra onde nossos pés estão amarrados pelo karma.
Seta Branca me disse que iria me libertar deste compromisso milenar e está ocorrendo pela experiência de conviver neste paralelo vertical. Eu ainda estou na horizontal experimentando a me acostumar na verticalização do eu.
A sequência dos mundos paralelos é uma escola e escolha presencial que somente pela mediunidade somos atraídos a descobrir.
Foi assim nesta viagem a este mundo dos falcões. O líder, um espírito muito poderoso, tem uma missão diferente dos demais atores que conheço. Seria como dizer que ele estava em mim e eu nele. Dois em um. Olhando em direção ao firmamento eu via somente um, eu. Não sei se estão entendendo esta confusão que aconteceu. Tem certas horas que nem eu convivendo com o invisível e inimaginável plano consigo entender.
Somente o tempo irá esclarecer a verdade.
Ao cravar a sua lança que estava em minha mão eu notei que alterou o círculo vital ao redor. Este espírito alterou minha consciência na revelação dos destinos que serão tomados no futuro. Porém, tudo poderá existir ou não se perdermos nossas identidades ou faculdades mediunicas. Nossa mediunidade é como uma identidade. Somos reconhecidos pelos registros acentados no grande livro da vida eterna que estão riscados nas linhas das mãos: Nascimento e morte.
É uma transição diferente pelos estágios que passamos entre dois mundos existentes.
O falcão negro me ensinou novamente o verdadeiro amor aos menos esclarecidos. São espíritos com opiniões próprias que resultam na sensibilidade do coração. Se bem que o espírito não tem um coração físico. É somente uma forma de se expressar. Gritei.
Salve Deus!
O eco se espalhou pelas cordilheiras como resposta ao reencontro do Poderoso Senhor dos mundos.
Deus!
Este nome foi revelado a Moisés na sarça ardente, ao pé do Sinai, quando ele recebeu a missão de libertar o povo da escravidão do Egito. Quando Moisés lhe perguntou Seu Nome, Deus disse: “Eu sou Aquele que sou”.
Este espírito me trouxe a resposta de quem é o criador.
Apesar de estarmos em mundos diferentes eu assisto o despertar da presença orbital pelo etérico plano diretamente no espírito.
Sou quem sou. Sim. Somos a imagem e semelhança da perfeição divina. Deus criou esta obra que o tempo aperfeiçoou lapidando pelos milênios em busca de suas evoluções.
Ao me desprender do contato direto eu me senti no corpo novamente.
Tem um espírito de uma mulher encarnada vibrando em mim. Quer voltar, mas seus rastros fecharam a porta do regresso.
Não sejam tolos de se fecharem desfazendo seus caminhos. Vocês terão um dia que regressar por eles para colher os frutos que plantaram. Se forem bons terão os manjares e se forem ruins as pedras e os espinhos.
Salve Deus!
Adjunto Apurê
An/Un
16.04.2025
