APRENDENDO
Fui convidado a ir trabalhar como espírito e não como físico.
Nós estamos muito materializados nesta terra e esquecemos que somos espíritos em transição. Estou aprendendo uma nova realidade que é trabalhar em outro corpo.
Ao receber este convite eu fui até um templo e lá tive que me preparar para apossar de um corpo físico diferente da minha estrutura. É muito difícil de se encaixar em um físico diferente.
_ Não! Não é assim! Deve permanecer na aura psíquica sem entrar na individualidade!
Quando um apará da seus primeiros passos no desenvolvimento ele vai aprender a receber forças diversas que vão chegar ao seu encontro. Este desenvolvimento é receptivel. Agora quando nós físicos tivermos consciência de poder trabalhar com outros corpos teremos uma maior abrangência da mediunidade.
Chegando neste templo eu teria que aprender a transportar meu espírito para entrar na personalidade. Algo muito diferente de estar na terra. É uma ciência, algo sobrenatural. Primeiro afastar o espírito do médium do seu corpo para depois chegar e trazer seu conhecimento neste outro mundo. Cada pessoa vive no seu mundo e tem proteção contra pirataria. Suas auras são campos magnéticos que protegem seus destinos. A gente só entra com permissão do dono da casa.
Eu escolhi um aparelho feminino porque é bem mais fácil aceitar trabalhar. Não que isso impeça de usar um ajanã, porém a aura dele é mais fechada.
Uma leve pressão psíquica na nuca separa os campos vibracionais. A aura se abre. O espírito entra em transe e se afasta do físico. Eu não me apossei, eu vibrei minha identidade no mental que foi repetindo meus pensamentos. No primeiro momento foi bem complicado, mas depois acabei gostando desta forma de trabalho. Achei surreal este novo aprendizado.
Meus pensamentos infiltrados no padrão mental emocional de uma mulher que eu nunca vi na minha vida.
Como tudo é novidade eu tenho que aprender muito sobre incorporação. Transportar ou desdobrar já domino um pouco, mas incorporar é algo novo.
Não sou nenhum mentor ou espírito de luz, mas tenho muito respeito pelo mundo dos espíritos.
Humahã tem me ensinado muito a respeito de ser missionário. Não somente terra, mas principalmente no céu.
Eu me apresentei como um cavaleiro especial. Vindo de mundos afins para melhor servir.
Até agora estou refletindo de como foi esta condição que me ensinaram. Muitos espíritos em suas dores têm me procurado em conjunto com minha ninfa. São todos inconscientes ainda. Eles chegam para receber ajuda e não para ajudar. Não tem reflexo do que representam neste terceiro sétimo.
Certas coisas ainda estão fechadas no íntimo do sol interior. Tudo por falta de conhecimento da espiritualidade. Não é somente conhecer sobre os trabalhos deste amanhecer, mas conhecer seu mundo assistêncial. Conhecer quem é você neste enredo das vidas nas vidas a se amarem.
Depois de muitos anos batendo meus cascos no chão estou tendo instruções de ser espiritualista.
Neste templo a minha missão era ajudar uma pessoa que começou a sua jornada comigo. Ela se distanciou por se envolver em fofocas e foi engolida por interesses de volume. Ninguém é feliz sabendo que errou julgando quem era inocente. Este erro de certa forma é impagável.
Muitas vezes nós nos achamos tão certos que fechamos nossos olhos para a verdade. Pensamos ser a última gota de esperança. Esquecemos que também somos encarnados e vítimas de um sistema de correção. Viver sem conhecer ou morrer conhecendo.
Nas minhas palavras eu gritava:
_ louvado seja o Senhor desta terra, dos céus e dos mares!
Eu ainda não tinha o controle deste estágio emocional. Cheguei com tudo para me apresentar. Tudo é um estágio para aprender a dominar seu coração. Aos poucos fui dosando e me entrosando no emocional do apará. Ele simplesmente respondia ao meu comando.
O controle destas funções está na consciência. Ao fechar a mediunidade do apará o seu espírito foi voltando para ocupar seu corpo. Eu me retirei de sua aura e fiquei um tempinho para me recuperar. É um choque diferente, são outras energias. A capacidade da complexidade está na instrução.
Com muito respeito deixei este templo e gratificado por uma nova experiência. Quem sabe um dia teremos o domínio desta função de incorporação. Hoje ainda temos muitas brigas para se manter no pedestal. Cada qual defendendo sua posição neste cenário missionário.
É como um tabuleiro, quem conhece da o xeque-mate. Quem desconhece fomenta discórdia para tentar enganar o enxadrista.
Será que estamos entrando nesta nova era com novos conhecimentos. O amanhecer é somente um trampolim para galgar novas literaturas. Tudo começa aqui, mas não termina ali.
Voltei. Estou bem.
A telepatia voltará a ser usada. A tecnologia trará resultados dos velhos sábios telepatas para esta era moderna.
Vamos nos comunicar mentalmente com uso de pequenos aparelhos implantados no cérebro. Ninguém vai poder esconder seus pensamentos. O que você pensar o outro vai escutar.
Orai e vigiai!
Salve Deus!
Adjunto Apurê
An/Un
15.04.2025
