EGUM
O mortinho veio aqui, aliás, mandaram ele para cá.
Eu olhava ao redor e lá estava o espírito me olhando.
São espíritos de pessoas que pertenceram a grupos marginalizados da sociedade, como escravos, indígenas, imigrantes, crianças, mulheres, e malandros.
Entrei no templo e ele nas minhas costas. Saí e ele veio atrás.
Ao olhar para o portão de entrada muitas penas pretas como se fossem jogadas até quase na porta do templo.
Pode ser de uma ave, porém isso só aconteceu hoje com a presença deste espírito.
Muitas dificuldades as pessoas passam quando se prendem por caminhos ilusórios.
Ele foi mandado para me convencer aceitar algo que eu não aceito.
Vou buscar nas maravilhas do grande Oráculo as minhas energias para sustentar este comando. Um comando tem que ser exemplar para merecer a proteção da família e dos entes queridos.
A voz da razão salva, porque o amor muitas vezes esconde a verdade.
O Egum está ali no jardim do Vale. Está esperando os acontecimentos que lhe pediram na catacumba.
Eu agradeço muito a Pai Seta Branca por nos ter dado a capacidade de entender e compreender certos assuntos. A terra já não é mais a mesma. Neste Carnaval liberaram das cavernas o poder negro.
Estes espíritos se levantaram mais uma vez contra o divino Mestre Jesus. E o povo delirava como em transe pedindo mais e mais. Cultura aos baixos planos.
Este povo só vai aprender quanto tudo lhes for tirado. Tarde demais. Não tem volta.
Euforia pelo anticristo.
Salve Deus!
Adjunto Apurê
An/Un
05.03.2025
