CORRENTE DE FORÇAS

CORRENTE DE FORÇAS
Era uma praia. A multidão foi chamada para formar uma corrente magnética positiva. Todos de branco, homens atrás e mulheres na frente, todos em pé olhando para o mar. Olhando para até onde meus olhos enxergavam a fila era infinita.
Com as mãos dadas eu lembrei da nossa corrente positiva onde criamos um campo magnético na estrela candente. Ali prende ou protege os missionários das correntes negativas.
O senhor tem seu templo no meu íntimo…
Algo não estava certo e precisava ser feito para impedir o avanço do desconhecido.
Desconhecido!
Mas quem é este desconhecido ou o que seja?
A terra iria sofrer um desastre com a abertura deste mundo desconhecido. A invasão seria pelo mar, porém através do etérico plano.
Enquanto os homens com suas mãos dadas repeliam as mulheres recebiam as descargas transformando em efluvios luminosos. Era como pequenas particulas que caíam nas areias sendo levadas pelas ondas.
Eu estava atrás deste povo observando.
O mar ficou brabo vomitando sua força para a costa. Houve uma descarga desigual entre céu, terra e mar. Faltou um elemento: o fogo etérico para queimar os resíduos.
Eu não sei o motivo desta convocação, mas era urgente sem esperar o lapso do tempo exaurir a última gota do nosso tempo.
A terra tremeu de norte a sul. O fundo emergiu e a base submergiu.
Esta viagem despertou a necessidade de formar nosso canto de esperança e unir forças para acalentar o espírito altaneiro que virá como um trovão açoitado pela luz. Descarga magnética, choque entre duas forças, um poder incontrolável.
Eu fazia a comparação dos efeitos transitórios com nosso parco conhecimento espiritual. O chicote magnético é como um raio energético cósmico. Onde bate modifica.
Eu uso quando o espírito cego, surdo e mudo precisa ser lapidado para ouvir o evangelho. Evangelizar pelo amor ou pela dor. É como o parto, primeiro a dor, depois o amor.
Ali naquela corrente magnética o povo tinha que abortar o poder do mal, o poder negro.
Desintegração. A força destrutiva dos maias. Só que agora era lutar pela vida.
A desunião quebrou a hegemonia e desequibrou a grande nave. A estrela está vindo pelo mar.
Homens peixes saindo pelas rupturas e subindo as encostas. Pequenos seres presos agora libertos pela atração de dois polos.
Foi tudo que eu consegui traduzir na linguagem capelina.
A grande barreira que se formou como tentativa de mudar os rumos da história da humanidade. A minha pergunta: será que vamos conseguir mudar o que vem pela frente?
A verticalização do horizonte!
Como saber a verdade se ela pertence ao criador.
Os ventos sopravam com mais intensidade, as onda subiam e a terra tremia.
Salve Deus!
Eu voltei. O etérico vai ser sacudido, varrido, limpo.
Adjunto Apurê
An/Un
08.02.2025