SHUKRAN
shukran… shukran… shukran.
Eu me disponho a percorrer as vidas passadas para catalogar as experiências adquiridas nesta roda inexorável das reencarnações.
Quando eu parto deste plano e entro no astral nem sempre é o que eu quero, mas o que o espírito procura na sua realidade. A libertação dos elos pragmáticos se estende a necessidade de cada indivíduo em absorver a sua principal analogia de querer e depois se desfazer.
Seria como correr atrás da felicidade e quando alcança já perdeu a esperança jogando-a fora. No nosso sistema seria como um entusiasta que deseja conhecer e quando conhece perde a fé.
Foi então que eu ouvi um Eco tão forte que estremeceu meu eu interior: Shukran! Gratidão!
Eu só ouvi, não vi.
Meu espírito se arrepiou todo. Não é tão fácil um espírito arrepiar porque geralmente as sensações são da carne. Mas ali foi diferente, foi algo muito maior do que eu possa entender.
Eu escutei o som que vinha do além, de não sei de onde e para onde.
Nestas viagens dentro da minha cápsula eu vou muito além do que a ciência pode explicar. Graças a sacerdotisa que me preparou em sua escola iniciática o meu sol interior. Como ela recebeu ela teria que repassar como agradecimento, SHUKRAN. Entenderam!
Porém eu não estou repassando por ainda não ter chegado o momento. Ifan, cavaleiro ligeiro, não me apresentou o meu pupilo.
Naquele tempo das revelações onde tudo era espetacular e a clarividente articulava nossas mentes desatrofiando os segredos nesta terra e eu absorvia as ondas mentais. É diferente desenvolver o físico do espírito. O físico aprende observando e o espírito se transmutando.
Dentro da cabala o “senhor” fala no íntimo de cada ser.
O desenvolvimento é uma forma de aprender a se comportar nesta ciência oculta. Não é para fazer igual ao pupilo do mestre mago, mas se acautelar diante das provocações. Como se diz: estando bem tudo bem, estando mal tudo mal.
Me diga um que não tenha desejado o mal para alguém. Na irracionalidade o negativo cresce de dentro pra fora. É como uma bomba prestes a explodir.
O convívio desta vida nas vidas é um caminho repleto de argumentos que demonstra quem é quem. Os atores de um cenário de imagens e sons.
SHUKRAN por vocês fazerem parte deste convívio. Meu respeito com ternura por fazer parte de suas vidas.
Tenho recebido muitas pérolas no contato emocional espiritual que trocamos na energia sentimental. Cada um que me lê, me sente como eu vivo. Fazer parte das dimensões é tornar-se acessível pelo amor e não pela dor.
Por mais que eu não seja tolerado eu respeito cada pensamento que chega.
A humildade está no tratamento e não no debate. O amor não se discute, se pratica.
Salve Deus!
Adjunto Apurê
An/Un
28.01.2025
