BANDIDO DA LUZ VERMELHA

BANDIDO DA LUZ VERMELHA
Neste episódio eu fui rever a história de um homem conhecido como bandido da luz vermelha. Apesar de ter passado o maior tempo prisioneiro ele foi assassinado quando libertado.
O espírito dele voltou ao antigo domicílio, prisão, por ter criado laços com os espíritos que vivem neste mundo.
Ao chegar nesta prisão em Taubaté, SP, ele estava articulando uma revolta entre os detentos. Porém entre idas e vindas à sua terra natal em Joiville, SC, aconteceu o desfecho fatídico, morte.
Ao entrar neste sistema prisional eu me deparei com muitas imagens perturbantes de espíritos totalmente deformados. Para mim não eram de humanos, eram como vultos que corriam pelas paredes.
Espírito não tem sombra, mas aqui eles marcavam suas presenças entre o lusco-fusco sugando ectoplasma dos detentos. Muito triste porque o detento está enfraquecido emocionante e se torna um prato saboroso dos sombrios.
Eu não me identifiquei. Passei por uma alma perdida para observar. Mesmo sabendo dos perigos eu tinha uma missão: retirar deste mundo os espíritos violentos que ainda permanecem na aura das vítimas. Digo permanece porque as vítimas deste bandido jamais irão esquecer o que passaram. Existe uma ligação pelo mental. Mesmo os que foram assassinados por ele ainda estão no seu encalço para se vingarem.
Após deixar a cadeia, em 17 de agosto de 1997, aos 55 anos, João Acácio viveu meses turbulentos antes de morrer. Ao voltar para Joinville, onde tentou se reconectar com sua família, brigou com todos os parentes, não conseguiu emprego e encontrou abrigo na casa de um amigo pescador. Mas brigou com a família dele também e chegou a ficar internado em um instituto psiquiátrico. No dia 5 de janeiro de 1998, foi morto pelo próprio pescador com um disparo de espingarda no rosto. Segundo o autor do tiro, aquela foi a maneira de impedir que Acácio esfaqueasse o seu irmão.
Terminou ali uma vida de enganos e maldade, mas ali começou a outra vida dos espíritos sem procedência. Esta alma está presa com medo e pode ser prisioneiro dos bandidos do espaço. Eu vi um homem frio, sem coração, sem amor. Ele não amava ninguém nesta terra e não ama ninguém espiritualmente. É um espírito perigoso. Agora articulando um desajuste para levar a morte neste lugar.
Observei que ele tentava esfaquear outros espíritos. Até mesmo os encarcerados vivos que estavam pagando suas penas. Como espírito não conseguia. A influência do mal na mente atua como provocador. As pessoas acabam se desentendo e na euforia mental se atracam. Eu vi quando ele tentou esquartejar outro espírito. Os gritos surdos ecoavam pelas galerias. As almas começaram a gritar.
Aquilo virou um inferno. Eu fui retirado dali pela força dos mentores. Eu poderia ficar preso nesta energia negativa e vingativa.
Assim foi esta viagem. Um espírito marcado e sem condições de redenção. A espiritualidade vai agir, mas eu não posso participar. Fui somente levar a bandeira rósea do amor até este mundo. Ele quer vingança e está chamando seus seguidores para formar a sua falange.
Só eu mesmo pra enfrentar estes acontecimentos. Não porque quero, mas porque a missão tem que ser feita.
Ser missionário é ter certeza que você foi preparado para enfrentar os dois mundos, terra e céu. Mesmo vocês não recordando dos fatos podem ter certeza que fazem a caridade.
Antes de deitar entreguem seus espíritos aos mentores e ao se levantarem agradeçam por mais um dia. Seria como morrer e renascer. Ao dormirem morrem fisicamente e ao levantarem renascem espiritualmente.
É assim que eu me vejo. A noite e o dia!
Salve Deus!
Adjunto Apurê
An/Un
22.01.2025