SANTINHO DO PAU OCO
Não adianta ser santinho em terra e um diabinho no espiritual.
Eu fui fazer uma visita a um jaguar no seu mundo espiritual. Tive o dissabor de ver uma imagem infeliz. Não é da minha conta, mas quando se jura nós juramos em dois planos distintos.
Ele havia bebido e seu espírito não parava em pé. Estava tão diferente, uma falsa alegria. Eu vi que havia outro espírito com ele que o induzia a seguir o caminho errado. Este vulto negro era seu obsessor que atuava no espírito. Ao firmar a mediunidade eu não fiquei na sua morada. Eu entristeci por ver esta cena de traição. Não podemos enganar e nos enganar, pois temos uma dupla vida que seguimos desta terceira para quinta dimensão.
Eu não entrei em sua morada. Fiquei em frente e por mais que ele me chamasse eu não iria participar deste desvio de conduta. Ao desperdir desta viagem eu agradeci a Deus por mais uma missão. Ele veio fora do contexto e não conseguia ficar parado acabando caindo sentado.
O vulto negro queria me acompanhar mas ao sair dali ele estava preso naquele lugar.
Ao agradecer ao irmão eu desejei sua cura. Desejei que seu espírito se conscientize da verdade de ser responsável e consciente de sua missão.
Cheguei suando frio. Em verdade, como dizia Jesus, nada é como queremos que seja, mas como nós nos apresentamos. Existe uma luta dentro de nós da personalidade com a individualidade. São caminhos diferentes e não tem como um enganar o outro. São parte do mesmo sistema, porém cada um com sua experiência.
Não vamos partir para as incertezas que carregamos dentro de nosso sol interior. Reflitam quando sentirem algo diferente do habitual. Façam suas preces para neutralizar as consequências da desunião mental espiritual.
Que assim seja a nossa evolução.
Salve Deus!
Adjunto Apurê
An/Un
15.01.2025
