CÁPSULA DO TEMPO

CÁPSULA DO TEMPO
10 mil anos atrás. Eu voltei no tempo desta era ainda primitiva e assisti a destruição do nosso mundo atual. Eu estava com minha companheira dentro desta esfera que que percorreu a terra em busca da história perdida.
Foi algo que mostrou a nossa perfeita falta de humanidade. O planeta estava em convulsão.
Da pequena esfera partimos de norte a sul, de leste a oeste, no intuito de reconhecer os erros desta tragédia planetária. Poucos sobreviventes escaparam dos escombros. Os espíritos foram recambiados para outras plataformas. A dor da perda calou o povo. Foi como em Marte que não previu a extensão de suas consequências.
Eu olhava de dentro. A atmosfera não era oxigênio. Cinzas sobre cinzas.
10 mil anos a frente de um descomeço que poderia e deveria ser evitado, mas o homem na sua eterna ganância abriu uma grande ferida global.
Esta esfera temporal é como uma pequena nave de incursão que vem do futuro ao passado para avaliar o elo perdido. Nós somos do futuro vivendo o passado. Seta Branca é o futuro trabalhando para evitar o hecatombe racial.
Os preparativos desta congregação não será suficiente para amenizar as dores desta partida iniciática social. Desde já o reflexo do mal tomou conta do bem.
Da cabine de comando as viagens se confirmam imprimindo as imagens da revelação espiritual.
O que nos separa de nós mesmos é a ignorância humana. Pensamos ser grande pelo pouco que temos. A insuficiência astral arrastou para o fundo espacial os seres que se desprendiam dos corpos. Não havia gravidade que segurasse os espíritos. Diria assim: a destruição atingiu também os mundos paralelos.
Existe a transição do eu na memória de cada encarnado. Agora vendo este quadro podemos avaliar o grau de percepção que cada pessoa obteve na sua íntegração dentro da escola universal.
10 mil anos atrás em busca de respostas: aonde falhamos.
Eu nem sei calcular este tempo baseado no nosso tempo real. A realidade é que somos passageiros de um lapso temporal fixado na mente. Nossas mentes foram programadas para exercitar o necessário para sobreviver. Seremos desprogramados a ponto de perder a identidade humana.
Eu poderia contar muitas coisas desta viagem como de me ver dentro desta cápsula. Eram dois lá e dois aqui. A verdade é algo relativo à cabeça de cada ser encarnado. Ele acredita que ele é o dominador. Não há Deus e sim justificativas dos erros e acertos.
Viver esta terra mediunicamente é contrastar com tudo que aprendemos. Nossos espíritos falam alto das suas necessidades. Seta Branca escuta nossa voz e ausculta nossa mente e nossos espíritos com grande preocupação. Há desconformidade na base que está se sedimentando. Os cristais estão trincados e não há ourives que possam lapidar. As joias estão defeituosas.
Esta rachadura está comprometendo uma vida saudável. É como uma janela quebrada que não protege do frio, da chuva e dos ventos.
Nossa mediunidade pode ser esta janela quebrada. Estamos desprotegidos das invasões e dos invasores.
Me olhando eu vi os trajes espaciais que vestiamos nesta incursão. Diferente, parecia ser feito de borracha com apliques de instrumentos. Não deu tempo de aperfeiçoar este conhecimento. A missão era mais importante que ficar detalhando as imagens.
Aos poucos vou recolhendo e detalhando tudo que vi de lá para cá. A terra não era a mesma. Seus habitantes causaram está ruptura por falta de observância espiritual.
Mesmo os grandes seres do universo descendo para anunciar a nova era não mudou nada. A cegueira karmica é como ferro em brasa. Queima mas ninguém larga. Ninguém quer desfazer de suas conquistas.
Será que chegaremos a mil anos!
Quem conhece os sinais do tempo vai lutar contra o apagão celestial. Não deixem a ignorância ser o leme do seu barquinho para poderem chegar à grande arca.
Somos viajantes entre as reencarnações.
Salve Deus!
Adjunto Apurê
An/Un
07.01.2025