POVO DE DEUS
A nossa maior conquista é conviver com as pessoas como irmãos.
Recebi a visita de um povo esta madrugada. Eram camelôs, viajantes, comerciantes e ciganos.
Como me disse Seta Branca: você não está só meu filho!
Vieram todos de uma vez trazendo outra energia.
Para mim foi uma aula de como negociar. São espíritos que já viveram nesta terra e sua linha era vendas.
Eu reconheci uma ninfa que desenvolveu comigo que era comerciante nesta cidade de Campo Largo. Ela me explicava sobre administrar o pouco tornando tudo em muito. Enquanto ela falava, seu irmão também desencarnado participava junto.
Eu não conheci seu irmão em vida, porém foi ferrenho em nos criticar por sermos espiritualistas. Era católico pregado na bata do padre.
Só que nesta visita ele reconheceu seu erro e agora participa desta reunião.
Era tanta gente que chegou que eu não dava conta de atender todos. Era no templo, era no vestiário, era na cozinha, nas nossas casas.
Muitas vezes os encarnados não se visitam por motivo de falta de tempo ou interesse. A vida é tão curta que ao vermos no calendário já passaram alguns anos. O relógio não para, mesmo sem corda ou bateria ele um dia será atualizado.
O espelho da vida é onde nosso reflexo mostra nosso passado, presente e futuro.
_ Mestre! Você compra estas ofertas que ninguém quer e vende mais a frente onde tem outros que querem!
Eu ouvia atentamente suas instruções. O problema é que eu venho de uma raiz imperialista e não tinha problemas com dinheiro. O povo sustentava o reinado com seus comércios. Era como uma feira aberta, coberta com pequenas lonas feitas de panos.
O castelo era um ponto comercial onde tudo era negociado. Vinham romeiros, compradores e vendedores de toda região. Era um pequeno grande comércio.
Aprendi a técnica dos negociantes que não vendem ilusão, vendem sonhos de prosperidade. Os ciganos são também exímios negociantes. Vendem até pedra tirada do sapato. Modo de dizer.
Em cada área do templo havia um povo diferente em cultura. Aqui se tornou uma grande miscigenação espiritual.
Foi muito interessante este momento de aprendizagem. Eu não sei qual linha seguir, porque cada povo tem seus conhecimentos e não falham nunca.
Esta ninfa com seu irmão também tinha a sua linha cultural de negócios.
A verdade escondida sob o manto da prudência.
Na terra, o princípio natural são os negócios. Nada muda este caminho, porque sem negociantes não há evolução. Muitos são somente intermediários e outros produtores. Essa é a riqueza de um país.
Este assentamento trouxe importante conhecimento da vida fora da matéria. Dizemos aqui no amanhecer: Alabás do povo celestial.
Jaguares, o conhecimento é a chave de tudo. Se tia Neiva não trouxesse este conhecimento, nada teria mudado. Seríamos os mesmos de ontem. Hoje já somos espíritos ressocializados. Temos uma cultura pela ciência esotérica espiritual.
Eu tive que voltar para meu corpo, porém o povo está acampado na área templária.
Muitos têm muito na terra e outros tem muito no espiritual.
Salve Deus!
Adjunto Apurê
An/Un
14.11.2025